Pois é, amor, aqui estou eu
De novo...
A falar de amor.
Agora me renovo,
Me desdobro,
Me reencapo!
Não venho reclamar de um velho amor...
Venho anunciar o novo!
O exuberante!
O extasiante!
Quem sabe viciante e regozijante...?
Amor, por favor, não se espante!
Sei que sou infante!
De uma infantilidade hostil!
Eu sei, eu sei, meu bem...
Mas só mais um verso, eu prometo
Que fecharei os olhos e imaginarei por um instante
O teu favo de mel e tua aura delirante!
Baby, por favor, nem agora
Ou depois
Te dou permissão pra não me amar.
Estás amarrado em mim...
Cordas invisíveis a enlaçar-te.