sábado, 13 de julho de 2013

Meu bem, lhe falo de amor...

Pois é, amor, aqui estou eu
De novo...
A falar de amor.

Agora me renovo,
Me desdobro,
Me reencapo!

Não venho reclamar de um velho amor...
Venho anunciar o novo!
O exuberante!
O extasiante!
Quem sabe viciante e regozijante...?

Amor, por favor, não se espante!
Sei que sou infante!

De uma infantilidade hostil!
Eu sei, eu sei, meu bem...
Mas só mais um verso, eu prometo
Que fecharei os olhos e imaginarei por um instante
O teu favo de mel e tua aura delirante!

Baby, por favor, nem agora
Ou depois
Te dou permissão pra não me amar.
Estás amarrado em mim...
Cordas invisíveis a enlaçar-te.

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