terça-feira, 2 de julho de 2013

Sorrisos à là Barbante

De fato, é bem cansativo permanecer observando esses rostos tristes...
Sorrisos de barbante, disfarçando os olhos tristes e as verdadeiras intenções.
Não apenas isso, persistiremos vendendo uma falsa imagem? Persistiremos nessa trama irracional?
As pessoas vêm e vão, já nos acostumamos. Mesmo algumas no fazendo bem, a maioria insiste em nos trucidar.
Por quê?
Por que a natureza ociosa do homem teima em pensar, quase que exclusivamente, no mal do próximo?
Por que perante o tédio nos martirizamos?
Por quê nos escondemos das pessoas? O mundo não gira ao nosso redor. Talvez sejamos muito narcisistas e antropocêntricos para admitir que o objetivo do outro não é manter contato conosco... não mais, ao menos.
Tudo que escrevemos pode ser considerado ambíguo e, com certeza, afetará alguém mesmo que não seja nosso "alvo", por assim dizer.
Prescrever metas não ameniza a angústia. Talvez, apenas, temporariamente, mas não, com toda certeza, aquela que está aprofundada no âmago...
Talvez devêssemos ser impessoais:
"A solidão é algo que afeta...".
Não. Não dá.
Precisamos continuar sendo e sentindo, mesmo que seja ruim e desgostoso. Não aprenderemos apenas com as boas experiências...
Gostaria de continuar com meu monólogo, mas já prevejo que entrarei em questões existenciais e não, não sou como Espinoza, que já possui a teoria da "arte de viver".
A busca pela compreensão do comportamento humano é para os psicólogos e filósofos, não me encontrando em nenhuma das situações acima, me retiro de mansinho, guardando pra mim as sátiras que crio, vejo e pré vejo da comédia humana.
Desejaria boa noite, mas não sei se quem ler o lerá durante esse intervalo de tempo. Sendo assim, bom dia!, boa tarde!, boa noite!

P.S.: Mesmo sendo um fato desconhecido as palavras possuem um poder imensurável, dessa forma, aqueles que as possuem devem cuidar linha por linha o que escrevem com a tinta perpétua da Internet.

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