terça-feira, 10 de setembro de 2013

Meu nome não é Arabella

São nestes momentos - repletos de tormenta - que a veia artística aflora.
São nesses momentos de inconstância e loucura que a poesia se engrandece.
Talvez seja porque a felicidade plena seja puro lirismo e a turbulência um emaranhado de palavras enigmáticas.
Somos permeados pela dúvida e eu - oras! e quem mais o deixaria em tal estado de letargia? - te deixo em dúvida!
Sou uma amante cruel, me refugiando em palavras rebuscadas que te deixam transtornado, desfeito em emaranhados, com a tez enrugada, expressando dúvida e um pouco de decepção... ou, ainda, muita decepção!
Mas, amor, não me julgue! Sou uma jovem amante!
Descomposta, repleta de dúvidas - e dívidas - e, também, muito amor.
Queria lhe prometer felicidade, mas, antes, tens de lidar com a minha ambiguidade.
Então, me perdoe, amor, se não sou Arabella e se meu lirismo é superficial, descompassado e confuso. Apenas saiba, amor, que esses versos brancos não são tão brancos quanto tuas costas revelam ser.

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