Caso alguém leia este blog, o que duvido muito, meu site é www.andressa.net.br
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segunda-feira, 23 de julho de 2012
2012: 80 anos do começo de uma luta
A conquista feminina do direito
ao voto completou, neste ano, oito décadas. Maior transformação social? Não há.
Afinal, o eleitorado conta com 52% dos votos concedidos por nós, mulheres que
apesar de algumas objeções, participamos da construção da nação brasileira.
Mesmo na Grécia, o berço da
democracia, o voto feminino era proibido sob a falsa acusação de sermos
intelectualmente inferiores. No entanto, esta alegação não nos foi satisfatória
e em 1910, no Brasil, reivindicamos nosso direito sublime: o de votar. Está em
nossas mãos escolher aqueles que tornarão o país um local de 1° mundo. Sim, nós
possuímos este poder e é a partir dele que a nossa sociedade se modifica e
evolui tornando aqui um terreno acolhedor para ambos os sexos. Porém, mesmo com
mudanças e tais conquistas, continuamos a trabalhar mais e a ganhar menos do
que o público masculino.
A partir da conscientização
deste fato é que nos damos conta de que é necessário realizar algum movimento
em combate a essas desigualdades que ainda perduram. E a quem recorrer? Ao
governo por meio das eleições, pois cabe a eles reparar esta falha na sociedade
e a nós eleger o mais capacitado para realizá-lo. No momento em que houver a
igualdade social absoluta entre os sexos, estaremos mais preparados para
sairmos da denominação “pátria emergente” e faremos jus às pioneiras na luta
pela causa feminina como Bertha Luz, fundadora da Liga pela Emancipação
Intelectual da Mulher.
Desvalorizar o voto é o mesmo
que fazê-lo com nós mesmos. Esta é umas das poucas formas de reivindicarmos o
que é nosso e a batalha segue seu rumo final, fazendo valer a pena cada
sacrifício feminino, como o de Olympe de Gouges, e ser-se-á, neste Outubro, que
teremos a força para decidirmos nosso futuro pelos próximos quatro anos. A
prudência será necessária no momento de pressionar “confirma” na urna, mas
mesmo que nossa escolha não valha a pena, ainda temos voz para transformar e
construir nossa nação.
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